Por quase quatrocentos anos os profetas se calaram em Israel, o último profeta veterotestamentário, registrou suas profecias aproximadamente quatrocentos e trinta anos antes que Cristo viesse.
Silêncio de quatro séculos sem ouvir: ASSIM DIZ O SENHOR.
Podemos analisar quando Isaías no capitulo 40 diz: Vós que clama no deserto, referindo-se a João Batista, a palavra deserto, queria dizer que tudo estava árido e silencioso, até que o precursor chegasse. O Evangelho de Marcos já abre citando sobre ele. Viria primeiro a fazer o preparo para o Messias. Mc 1: 2 fazer preparo para qualquer edificação requer várias mexidas drásticas.
Em Israel o povo estava numa inércia espiritual terrível, pois o silêncio de Deus imperava, e o sermão não poderia ser: meus queridinhos, amadinhos, judeuzinhos, filhinhos do colo de Abraão, etc...
Sermão amanteigado não resolveria a questão, João tinha uma responsabilidade impar, não poderia falhar nem perder o pulso com aquele povo de dura servis, cheio de religiosidade, o farisaísmo no seu ápice, assim como o saduçaísmo. A mensagem teria que ser direta, objetiva e sem rodeios. Começou fazendo adeptos e pondo em prática o batismo nas águas. Em Mt. 3: 7 aparece João com toda a intrepidez pregando no deserto da Judeia, tema: ARREPENDIMENTO. Cognominando aqueles de: RAÇA DE VÍBORAS, bateu forte na cabeça dos religiosos. Ali não produzia mais nada, tanto que João incitava na produção de um fruto que gerasse arrependimento, certamente o povo já estava cauterizado, não se sensibilizavam com mais nada, faziam, pecavam, maus tratos, e não despertavam em arrepender-se. No vs. 9 Os judeus batiam no tema religioso: TEMOS POR PAI ABRAÃO. E nunca lembravam da mãe iniquidade.
João apresenta o instrumento cortante já instalado na parte vital da planta (o machado). Quem não se lembra da expressão; cortando o mal pela raiz?
Eis que o machado já esta posto a raiz da árvore. Mt. 3 : 10 Significava que a ira de Deus já estava volumosa no copo quase derramando. Cortando velhas manias, costumes, preceitos, religiosidades, inércia espiritual, fazendo com que o povo acordasse para a chegada do Messias.
O ministério de João não foi com sermões duros, mas a altura do que os Judeus necessitavam, precisavam ouvir exatamente daquela forma.
Hoje somos precursores do segundo advento (próxima vinda de Cristo). E os sermões são objetivos? com mensagens de concerto e arrependimento? estamos quase igual no deserto da Judeia.
Qual o pregador de hoje que ao ocupar um púlpito exclama: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? quem vos ensinou a pregar uma uma prosperidade terrena e finita? quem vos ensinou compor cânticos somente sobre triunfalismo? e deixar a adoração em segundo plano? quem vos ensinou a esconder a mensagem do Espirito Santo e expor seu ponto de vista como mensagem? quem vos ensinou que o tempo da graça tudo pode? quem vos ensinou a anular os mandamentos de Deus? quem vos ensinou a possuir grandes patrimônios para si próprio com ofertas e dízimos dos irmãos? quem vos ensinou tais coisas e outras que a Bíblia não lhe ensinou? nem lhe ordenou a pregar? quem foi? Não pregam assim. Porque não tem víboras? grandes cascavéis, jararacuçus, jararacas, cobras extremamente mortíferas no meio do povo, mas a intrepidez e coragem de expor a mensagem para expulsar o INSTITUTO BUTANTÃ de dentro da igreja. Certos, líderes se acovardam em exercer assim, gera grandes prejuízos financeiros, alguns deles tem cacife, costa larga e ocupando grandes posições ai fora, terminam mandando em tudo, até dentro da igreja. Hoje quem pregar como João pregou, pode estar certo que Herodes esta por aí e vai lhe custar o pescoço.
Finalizando; Vamos ministrar a palavra de concerto e arrependimento, senão o povo não terá crédito para estar de pé diante do Filho do homem quando Ele vier. Lucas 21: 34 Pois os corações terminam se enchendo de glutonarias, embriagues e cuidados desta vida.
Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós.
Pastor Robério Costa
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